“Coloca Senhor, um guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios” (Sl 141.3).
NÃO PODEMOS FALAR TUDO que nos vem à mente.A vantagem é muito grande, porque “quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando” (Pv 13.3). Na verdade, “quem é cuidadoso no que se fala evita muito sofrimento” (Pv 21.23).
A ansiedade nos leva a falar coisas erradas, na hora errada e com as pessoas erradas.
Você tem um sonho? Tem planos? Recebeu uma palavra profética ou revelada que parece ter um significado muito íntimo? Antes de abrir este bocão, pare tudo, respire, conte até pelo menos 50 e ore: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Salmos 141.3)
Quando nos abrimos demais, nos expomos às opiniões de pessoas que não torcem sinceramente por nós. E isso é real, acredite! Pessoas bem próximas podem ser mordidas pelo bichinho da inveja (Sl 55.12-14) e nos dar falsos bons conselhos! Nossa guerra não é contra estas pessoas (Ef 6.12). Mesmo por que neste caso a culpa é do nosso bocão. Acorde! Veja o exemplo de José. Ele “teve um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais” (Gn 37.5).
Então fiquemos calados!
O tempo opera maravilhas! Há casos em que o silêncio é o fator mais valioso que pode existir.Através do que falamos construímos ou destruímos relacionamentos. Quando alguém fala de forma agressiva conosco, se dermos uma resposta branda estaremos semeando paz. Em muitos casos é melhor ficar de boca fechada do que falar o que não deve. É preciso tomar muito cuidado para não ofender as pessoas. É muito difícil conquistar a amizade de alguém ofendido.Alguns dizem que não conseguem ficar calados porque são sinceros. Mas quando falamos demais, não demonstramos sinceridade e sim impaciência, ignorância e arrogância. Há um provérbio que diz: “Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio”. Quem muito fala está prejudicando a si mesmo.Portanto, se há algo com que devemos nos preocupar, é a nossa língua. A Bíblia faz, em Tiago, uma série de comparações nos incentivando a usá-la com cuidado. Tiago chega a dizer que a língua é como uma fagulha que pode pôr fogo em uma floresta inteira, como um animal bravo impossível de ser domado. E lança um desafio dizendo: se não tropeçarmos no falar, seremos também capazes de controlar o restante do nosso corpo. Alcançamos a maturidade.
O sabor dos alimentos pode ser percebido através da língua. A vida terá maior sabor se aprendermos a utilizá-la.
Eis um grande desafio, controlar a língua.
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